“Escrevo aqui no presente para que no futuro seus olhos possam lembrar de mim, quando sua mente me esquecer” (Bob Marley)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

...ingratidão...

Sentimento nefasto que desvaloriza nosso sentimento de viver, apunhala nosso convívio humano, que deixa sangrando a ferida até esgotar a última gota. Como dói a ingratidão! A ingratidão existe porque existe a devoção. Devotamos nossa amizade, carinho, afeição, atenção... e somos traídos em nome da falsidade. Que ingratidão! Esse sentimento que fere nossos sentimentos deixa na boca o gosto amargo do desprezo, da dor doída, da ferida aberta, do sangue derramado... como dói a ingratidão!

Aceitar a ingratidão é coisa ainda difícil, entendê-la é distante para quem sofre com essa dor que machuca. Ela, como um charco de lodo e de lama que invade a candura e simplicidade de uma amizade devotada, de um carinho oferecido, de um amor consagrado a alguém que, por traição, mancha com a podridão um coração e uma alma, abrigo da ternura. A ingratidão é um ponto de fraqueza no caráter de alguém a quem se quer bem, porque a ingratidão só dói quando vem de alguém a quem fizemos o bem ou queremos bem. Quanta dor nos causa a ingratidão.

Toninho Miguel
Publicado no Recanto das Letras em 13/07/2008

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